"O rádio ainda é o meio mais importante de divulgação de uma canção: as músicas que podemos cantar juntos são um elo de cultura e identidade por causa do rádio"
Wado
[ Fonte: Caderno B do Jornal "Gazeta de AL" ]
Nome completo: (Carece de fonte)
Nome artístico: Wado
Data de nascimento: (Carece de fonte)
Local: /SC
Gênero: MPB.
Nome completo: (Carece de fonte)
Nome artístico: Wado
Data de nascimento: (Carece de fonte)
Local: /SC
Gênero: MPB.
Atlântico Negro [2009]
Atlântico Negro, o mais novo trabalho do catarinense-alagoano Wado, dá continuidade à sua aproximação com a música da periferia iniciada desde seu primeiro trabalho, “O Manifesto da Arte Periférica” (2001), e acentuada em seu último disco, “Terceiro Mundo Festivo” (2008).
Inspirado no conceito de trocas culturais do sociólogo Paul Gilroy, o álbum traz onze músicas – sendo oito inéditas – e mergulha no universo histórico, mítico e rítmico do entrelaçamento cultural e musical urdido entre a África e às Américas: um movimento iniciado desde os navios negreiros, e que segue em curso até hoje, através de estilos como o samba, o afoxé, o funk e o reggaeton.
Surpresas boas aguardam os ouvidos curiosos que nesta rota encontrarão sotaques de além-mar, referências literárias e muito da cultura popular. Navegam pelo Atlântico Negro artistas de outras marés como Curumin (SP), Rômulo Fróes (SP) e o guitarrista e cantor do Grupo Mopho, João Paulo (AL).
Manifesto, afeto, festa, melancolia, bravura, fragilidade e poesia. Afoxé, funk, samba. Wado diversifica nos temas, na sonoridade, nas parcerias – com Alvinho Cabral, Beto Brito, Dinho Zampier, Eduardo Bahia e Fernando Coelho –, bem como na escolha do repertório de outros navegantes como Maria do Carmo Barbosa, de “Boa Tarde Povo”, e MC Gil do Andaraí, do “Rap Guerra do Iraque”.
Fã assumido do escritor Mia Couto, Wado conseguiu efetivar uma parceria importante, que se torna simbólica em sua carreira de compositor: duas de suas músicas foram feitas com a colaboração do escritor moçambicano que conta histórias de seu povo utilizando palavras híbridas de dialetos tribais e o português (língua oficial de Moçambique). “Estrada” e “Hercílio Luz” foram criadas utilizando trechos dos livros de Mia, que ao ouvir as composições não teve dúvida em assinar embaixo a parceria.
Com produção assinada por Pedro Ivo Euzébio, a realização do disco foi também uma oportunidade de reunir profissionais do eixo Rio -São Paulo e Alagoas. Beto Machado, que já trabalhou com grandes nomes da música brasileira, como Jorge Ben Jor, Ultramen e Los Hermanos, mixou cinco músicas do disco. A outra metade ficou a cargo de Kassin – músico e produtor, do trio Kassin+Moreno+Domenico e de muitas viagens mais – e Daniel Carvalho, um dos grandes engenheiros de som da atual cena carioca.
Curiosamente, foi a primeira vez que Wado conseguiu levar sua música ao interior de Alagoas, graças ao Projeto Pixinguinha. A Funarte este ano teve novo foco, optando por promover a regionalização do mercado cultural, através da escolha de dois grupos
musicais de cada estado, para produzir seus próprios espetáculos e gravarem cada um seu CD.
O disco Atlântico Negro foi eleito pela Rolling Stone Brasil como o nono melhor de 2009. E Wado ainda ficou em sétimo lugar na lista dos dez melhores da década, numa votação com cerca de 70 jornalistas, críticos e especialistas de renome na área musical, organizada por Marcelo Costa.
Apesar de morar em Alagoas, Wado mantém uma agenda constante de shows pelo Brasil: já esteve no Tim Festival, Goiânia Noise, Rec Beat, Humaitá pra Peixe e representou o Brasil na Popkomm em Berlim e no Ano do Brasil na França, entre muitas outras jornadas.
Wado teve também músicas de sua autoria gravadas por Zeca Baleiro, Marcos Valle e Maria Alcina.
[ Fonte: Site - wado-al.conexaovivo.com.br ]
“Atlântico Negro”, de Wado, Para Download
by Mac
O cantor e compositor Wado está disponibilizando seu novo disco, “Atlântico Negro”, para download gratuito em seu site oficial: http://www2.uol.com.br/wado/. Em uma primeira ouvida, o quinto disco de Wado é o mais afundado na música brasileira de sua carreira com destaques para afoxés, sambas e funks. É um disco para ser ouvido com calma com muita atenção nas referências. E Wado faz show em São Paulo na próxima sexta-feira (07/08), no auditório do Sesc Vila Mariana (de R$ 3 a R$ 12) às 20h30.
Wado fez um faixa a faixa do disco a pedido do GazetaWeb.com. Baixe e acompanhe.
01. Estrada (Wado/Dinho Zampier/Mia Couto)
É o afoxé mais afoxé do disco, quase um axé mesmo. Para começar com certo desconforto. Contém uma narração charmosa de um estudante estrangeiro que está em Maceió e é de Guiné-Bissau.
2. Atlântico Negro (Wado/Dinho Zampier/Beto Bryto/Fernando Coelho)
Vinheta final de Estrada, determina os rumos disco com interessante sotaque.
3. Jejum / Cavaleiro de Aruanda (Wado/Tony Osanah)
Medley de uma canção minha que pede um dia de abstinência com o clássico de Tony Osanah que foi sucesso com Gal Costa, Ronnie Von e recentemente com Margareth Menezes e Ney Matogrosso.
4. Martelo de Ogum (Wado/Dinho Zampier)
Samba que tem letra inspirada no título do álbum Made in the Dark, da banda Hotchip, e é uma homenagem a Ogum, orixá dos metais e das novas tecnologias.
5. Cordão de Isolamento (Wado/Dinho Zampier)
Afoxé inspirado nos discos de Davi Moraes e que toca no delicado assunto das cordas que separam classes sociais em carnavais e micaretas.
6. Hercílio Luz (Wado/Mia Couto)
Hercílio Luz é o nome da ponte de ferro de Florianópolis, Santa Catarina, que lembra a ponte de São Francisco, na Califórnia (EUA). Na minha infância ela era de uso apenas dos pedestres e dos ciclistas – por ser muito antiga, não tinha mais força para que carros a atravessassem com segurança. Muitos trechos da poesia de Mia Couto estão ali.
7. Pavão Macaco (Wado)
Lista coisas desconectadas de seu habitat e nos coloca frente a frente no espelho com uma espécie de bicho vaidoso e lacônico… Dizendo assim prefiro a música para contar a história…
8. Frágil (Wado/Alvinho Cabral)
É uma montanha-russa melódica e de sentimentos, uma canção de amor tradicional.
9. Feto / Sotaque (Wado – Wado/Alvinho Cabral/Eduardo Bahia)
Medley de duas canções que acho que, juntas, têm unidade de sentido e criam uma nova e ainda mais divertida. Única regravação minha no disco.
10. Boa Tarde, Povo (Baianas de Santa Luzia do Norte/Maria do Carmo)
Um clássico do cancioneiro alagoano que já foi gravado pelo grupo paulistano Barbatuques e teve remixes de Lucas Santtana. Nossa versão aproxima a música dos big beats do Fatboy Slim.
11. Rap Guerra no Iraque (Gil do Andaraí)
Conheci essa música numa coletânea de funk carioca chamada Proibidão, que faz muito sucesso no Rio de Janeiro – acho que essa era a vigésima sétima compilação feita. A letra é muito boa. Tentamos regravá-la de forma respeitosa.
[ Fonte: http://screamyell.com.br/blog/2009/08/05/atlantico-negro-de-wado-para-download/ ]
Álbum: Wado - Atlântico Negro |
“Atlântico Negro”, de Wado, Para Download
by Mac
O cantor e compositor Wado está disponibilizando seu novo disco, “Atlântico Negro”, para download gratuito em seu site oficial: http://www2.uol.com.br/wado/. Em uma primeira ouvida, o quinto disco de Wado é o mais afundado na música brasileira de sua carreira com destaques para afoxés, sambas e funks. É um disco para ser ouvido com calma com muita atenção nas referências. E Wado faz show em São Paulo na próxima sexta-feira (07/08), no auditório do Sesc Vila Mariana (de R$ 3 a R$ 12) às 20h30.
Wado fez um faixa a faixa do disco a pedido do GazetaWeb.com. Baixe e acompanhe.
01. Estrada (Wado/Dinho Zampier/Mia Couto)
É o afoxé mais afoxé do disco, quase um axé mesmo. Para começar com certo desconforto. Contém uma narração charmosa de um estudante estrangeiro que está em Maceió e é de Guiné-Bissau.
2. Atlântico Negro (Wado/Dinho Zampier/Beto Bryto/Fernando Coelho)
Vinheta final de Estrada, determina os rumos disco com interessante sotaque.
3. Jejum / Cavaleiro de Aruanda (Wado/Tony Osanah)
Medley de uma canção minha que pede um dia de abstinência com o clássico de Tony Osanah que foi sucesso com Gal Costa, Ronnie Von e recentemente com Margareth Menezes e Ney Matogrosso.
4. Martelo de Ogum (Wado/Dinho Zampier)
Samba que tem letra inspirada no título do álbum Made in the Dark, da banda Hotchip, e é uma homenagem a Ogum, orixá dos metais e das novas tecnologias.
5. Cordão de Isolamento (Wado/Dinho Zampier)
Afoxé inspirado nos discos de Davi Moraes e que toca no delicado assunto das cordas que separam classes sociais em carnavais e micaretas.
6. Hercílio Luz (Wado/Mia Couto)
Hercílio Luz é o nome da ponte de ferro de Florianópolis, Santa Catarina, que lembra a ponte de São Francisco, na Califórnia (EUA). Na minha infância ela era de uso apenas dos pedestres e dos ciclistas – por ser muito antiga, não tinha mais força para que carros a atravessassem com segurança. Muitos trechos da poesia de Mia Couto estão ali.
7. Pavão Macaco (Wado)
Lista coisas desconectadas de seu habitat e nos coloca frente a frente no espelho com uma espécie de bicho vaidoso e lacônico… Dizendo assim prefiro a música para contar a história…
8. Frágil (Wado/Alvinho Cabral)
É uma montanha-russa melódica e de sentimentos, uma canção de amor tradicional.
9. Feto / Sotaque (Wado – Wado/Alvinho Cabral/Eduardo Bahia)
Medley de duas canções que acho que, juntas, têm unidade de sentido e criam uma nova e ainda mais divertida. Única regravação minha no disco.
10. Boa Tarde, Povo (Baianas de Santa Luzia do Norte/Maria do Carmo)
Um clássico do cancioneiro alagoano que já foi gravado pelo grupo paulistano Barbatuques e teve remixes de Lucas Santtana. Nossa versão aproxima a música dos big beats do Fatboy Slim.
11. Rap Guerra no Iraque (Gil do Andaraí)
Conheci essa música numa coletânea de funk carioca chamada Proibidão, que faz muito sucesso no Rio de Janeiro – acho que essa era a vigésima sétima compilação feita. A letra é muito boa. Tentamos regravá-la de forma respeitosa.
[ Fonte: http://screamyell.com.br/blog/2009/08/05/atlantico-negro-de-wado-para-download/ ]
O Manifesto da Arte Periférica [2001]
Wado (Oswaldo Schlickmann) nasceu em Santa Catarina, porém mora em Maceió/AL, desde os 8 anos. É um dos principais nomes da nova cena, surgida de 2000 pra cá, alternativa brasileira. "O Manifesto da Arte Periférica", lançado pelo selo Dubas, é a estréia de Wado, que por aqui combina Novos Baianos, Banda Black Rio, Tom Zé e elementos de Vanguarda Paulistana, ou seja, é um disco amplo não conseguindo se reduzir em rótulos, circulando livremente entre o Rock, o Pop, a MPB e o Samba.
Formado em Jornalismo Wado trabalhava na ideia de se produzir fora do eixo Rio-São Paulo, por isso a questão da "periferia" no título do disco. Em seguida Wado lançou outros três discos bem legais, "Cinema Auditivo" (2002), "A Farsa do Samba Nublado" (2004) e "Terceiro Mundo Festivo" (2008). Destacam-se "A Tragédia da Cor", minha preferida, 'Alagou As' e 'Diluidor'. Grande disco.
[ Fonte: blog - amorloucobr.blogspot.com ]
50 MELHORES DISCOS E MÚSICAS DE 2009 [ Retrospectiva 2009 ]
por Pedro Jorge
por Pedro Jorge
A Revista "Rolling Stone Brasil", edição de Janeiro/2010, publicou uma retrospectiva com os melhores discos e as melhores músicas nacionais e internacionais, de 2009.
Na categoria nacional o excelente CD independente, "Atlântico Negro", de Wado conseguiu a 9ª colocação, entre os 25 destaques de 2009 e a música "Pavão Macaco", de sua autoria, conseguiu a 25ª posição.
[ Referência: Revista "Rolling Stone Brasil", Janeiro/2010 ]
[ Referência: Revista "Rolling Stone Brasil", Janeiro/2010 ]
[ Editado por Pedro Jorge ]
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