sexta-feira, 27 de abril de 2012

Luiz Wanderley



“Acabou-se o Forró como grandes forrozeiros faziam: Não há mais um Luiz Wanderley, um Jackson, um Jacinto...”
Genival Lacertda
[ Fonte (frase): memoriadampb.multiply.com ]


Nome completo: Luiz Wanderley de Almeida
Nome artístico: Luiz Wanderley
Data de nascimento: 27/01/1931
Local: Colônia de Leopoldina/AL
Data de falecimento: 19/02/1993
Local: Tinto/PB
Gênero: Forró Pé-de-Serra.

  
Luiz Wanderley / Biografia - 1

Luiz Wanderley de Almeida foi além de cantor, um compositor brasileiro
(Colônia de Leopoldina/AL, 27/01/1931 - Rio Tinto/PB, 19/02/1993).

Começou sua vocação pela Música Popular Brasileira aos l6 anos, quando via e ouvia o sanfoneiro de oito baixos João Luiz, famoso na sua terra natal, tocando no fuá da “Veia Dina”. Entusiasmado com as pancadas dos oito baixos, e inspirado pela originalidade da música nordestina, Luiz Wanderley rumou para o Rio de Janeiro/RJ, a fim de tentar a carreira artística.

Na "Cidade Maravilhosa", entre outras coisas, foi também alfaiate, sua verdadeira profissão: entre a vida artística dividia seu tempo em shows, parques de diversões, etc."Antes de firma-se definitivamente no mundo artístico. Luiz Wanderley lutou muito e passou uma série de dificuldades, até o dia em que o maestro Ubirajara dos Santos, o convidou para crooner de sua orquestra no cabaré Novo México, no bairro da Lapa, Como crooner, cantava todos os gêneros, sem contudo deixar de interpretar um gostoso Coco, Baião ou mesmo um Samba de Breque, pois sendo fã incondicional de Moreira da Silva, gostava de interpretar músicas de seu repertório.

Depois de um ano de permanência na referida orquestra, o próprio maestro Ubirajara dos Santos, levou-o a Rádio Tamoio e apresentou-o a Zé Gonzaga, irmão de Luiz Gonzaga, pois que o aproveitasse em seu programa, “Salve o Baião”. Dotado de grandes qualidades do gênero nordestino interpretativas, não encontrou obstáculos e foi logo convidado para fazer uma série de programas na referida emissora. Em l954, o então Carlos da Rocha, levou-o para fazer um teste na Organização Victor Cintra, e entusiasmado com suas interpretações, não vacilou em contratá-lo para uma temporada de 6 meses na Rádio Mundial e Mayrink Veiga. No término de seu contrato no Rio de Janeiro, rumou para São Paulo/SP, onde fixou residência, até l958.

Atuou nas rádios paulistas, voltou ao Rio de Janeiro para fazer uma série de programas na Rádio Nacional. Viajou constantemente por todo o Brasil, do Norte ao Sul, o que lhe possibilitou tornar-se um dos mais populares artistas do País, pois, em toda Cidade que passou deixou no gosto popular um pouquinho da sua arte interpretativa. Luiz Wanderley não foi somente um grande cantor, foi também compositor, inclusive venceu um concurso carnavalesco no Rio de Janeiro.

Fez sua estreia em disco em 1952, pela gravadora Star, cantando o Samba "O Palhaço Chegou", de Rosângela de Almeida e Enso Passos. Em 1955, gravou pela Polydor o Xote "Moça véia", de sua autoria e Portela, e o Baião "Pisa mulata", de João do Vale, José Cândido e Ernesto Pires. Em 1956, gravou ainda na Polydor o Baião "Bebap do Ceará", de Catulo de Paula e Carlos Galindo, e o Rojão "O Segredo da Dança", de João do Vale, Onaldo Araújo e Vicente Longo Neto. No mesmo ano atuou na TV Paulista. Em 1957, gravou o Xote "O Cheiro de Carolina", de Amorim Roxo e Zé Gonzaga, e o Samba "Charuto Brabo", de Talismã e Agenor de Souza e Silva. No mesmo ano gravou o Samba "Iracema", de Adoniran Barbosa. Em 1958 fez sucesso com "Forró em Catumbi".

Em 1959, transferiu-se para a gravadora Chantecler, onde gravou no mesmo ano o Baião "Boi na cajarana", da dupla Venâncio e Corumba, o Coco "Matuto Transviado", parceria com João do Vale, e o hoje clássico "Baiano Burro Nasce Morto", de Gordurinha, obtendo grande sucesso com todas as três. Gravou ainda, da dupla Venâncio e Corumba, o Forró "Piada de Papagaio" e o Foxtrote "Paulificante".

Em 1960, gravou de sua autoria e Elias Soares o Baião "Mineiro Sabido" e de sua autoria o Batuque "Padroeira do Brasil". Em 1961, passou a gravar na RCA Victor, onde registrou a Marcha "Marcha do Berimbau", de sua autoria e Sebastião Nunes, e o Samba "Não Acredito em Ninguém", de sua autoria, William Duba e Aldacir Louro. Gravou também no mesmo ano os chá-chá-chá "Rei Pelé", de sua autoria, Wilson Batista e Jorge de Castro. Em 1962, gravou os Boleros "Amarga Solidão", de sua autoria, e "Me leva contigo", em parceria com Luís de Carvalho. Em 1963, gravou pela Philips "Número um", de Benedito

Lacerda e Mário Lago, e "Coronel Limoeiro", dele e Romário Vanderley.
Como compositor, um de seus principais parceiros foi Elias Soares, com quem compôs, entre outras, os Xotes "A Sopinha do Zarur" e "O Cozido do Papai" e a Marcha "A Marcha do Chacrinha". Em 1967 lançou pela Polydor o LP "Moço Velho", um dos mais vendidos naquele ano.
Em 1970,Tim Maia regravou com grande sucesso o Baião "Matuto Transviado", também conhecido como "Coronel Antônio Bento".

Além de tudo, participou de dois filmes nacionais, intitulados: "Vai Que é Mole" (apresentando a música Mineiro Sabido), pela Herbert Richers, e "Só Naquela Base" (com o Rock Carolina), ambos de 1960. Participaram com ele, Jô Soares, Otelo Zeloni, Renata Fronzi, Dercy Gonçalves, Carlos Imperial, Renato Lupo, Grande Otelo, Ankito e outros mais, famosos da época.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB / Blog Túnel do Tempo.
[ Fonte: memoriadampb.multiply.com ]

Luiz Wanderley / Biografia - 2

Luiz Wanderley nasceu em Colônia de Leopoldina/AL, em 27 de janeiro de 1931 e faleceu em Rio Tinto/PB, em 19 de fevereiro de 1993.

Em 1960, participou de dois filmes: VAI QUE É MOLE! Com a música MINEIRO SABIDO e SÓ NAQUELA BASE com a música Carolina, não a Carolina de Luiz Gonzaga, nem tão pouco a de Chico Buarque de Hollanda, mas sim a dele própria; em ritmo de Rock falava da perna da Carolina. Período que o rock-n-roll estava começando no Brasil “contagiando” a moçada. Sendo um artista completo, versátil e satírico, fazia imitação de vários cantores, contava piadas, porque também era humorista. Cantava em todos os ritmos, chegava a ser confundido com outros cantores da época.

Em 1963, ele regravou a música Número um, em ritmo de bolero, a qual fez muito sucesso por todo Nordeste, especialmente em Recife/PE, tornando-o ainda mais conhecido na região e revelando sua outra vocação como interprete de Boleros, que a partir daí gravou vários. Sua atuação era mais na Bahia e as regiões Sul e Sudeste. Teve contratos nas rádios Nacional e Mayrink Veiga no Rio de Janeiro/RJ. Em Recife/PE, fez várias apresentações na TV Jornal do Commércio-Canal 2, no programa “Você Faz o show”, do saudoso apresentador Fernando Castelão.

Chegando o mesmo a convidá-lo para apresentações semanais junto com Raul Gil. proposta não firmada devido ao compromisso artístico no sul do país, e as constantes viagens que faria ao Recife e talvez o medo de avião, conforme o mesmo revelado posteriormente. Por falar em avião, lembro-me de um fato que ainda não esqueci, como menino curioso que eu era, na primeira apresentação do cantor em Colônia de Leopoldina, Alagoas, sua terra natal; ouvi dele em conversava com um grupo de amigos acerca da proposta de Castelão: – “É UMA BOA PROPOSTA E OS AVIÕES BOINGS SÃO RÁPIDOS, MAS ESTÃO SEMPRE EXPLODINDO NO AR, EU VOO NELES, MAS COM MUITO RECEIO”! Estava começando a era dos jatos no Brasil e o medo de Wanderley de voar fazia transparecer!

Luiz Wanderley fez escola na sua maneira “sui-generis” de cantar! Os mais antigos lembram de seus sapateados, do Coco-Rojão, das “mungangas”. Foi ele o precursor do “Forró Buliçoso”, deu alma ao Forró. Seus seguidores são muitos, pois, deixou um grande legado artístico. Junto com outros grandes, contribuíram bastante para a música autêntica nordestina: o Forró-pé-Serra. Influenciou cantores como Alceu Valença, Sandro Becker, Maciel Melo e outros mais neo-cantores de Forró de nossa geração. E não são poucos! Eles nunca fizeram referências ao cantor, talvez por desconhecimento ou orgulho mesmo!

Cabe a nós reconhecermos o tributo ao cantor e não deixar de enaltecer as qualidades raras desse valoroso cantor e compositor, porque vivemos no País do esquecimento, onde os valores são invertidos e as boas coisas passam despercebidas. É como disse Genival Lacerda: “Acabou-se o Forró como grandes forrozeiros faziam: Não há mais um Luiz Wanderley, um Jackson, um Jacinto...”
( Publicado no Jornal do Commércio 31/04/2004).

Nota:
UM FATO MUITO IMPORTANTE NA BIOGRAFIA DE LUIZ WANDERLEY E QUE INFELIZMENTE NÃO É DIVULGADO É O SEGUINTE: EM 1972 ELE PARTICIPOU DO VII FESTIVAL INTERNACIONAL DA CANÇÃO COM A MÚSICA DE SUA AUTORIA "REZA AO PADRE CÍCERO". DESTA FORMA, ELE SE TRANSFORMOU NO ÚNICO ARTISTA DO GÊNERO DO AUTÊNTICO FORRÓ NORDESTINO, A PARTICIPAR DO FIC. DE CERTA FORMA ELE CORRIGIU A GRANDE INJUSTIÇA QUE FOI FEITA COM LUIZ GONZAGA, NO FIC DE 1967, QUANDO ELE FOI REJEITADO PARA CANTAR A MÚSICA DE CAPIBA E ARIANO SUASSUNA, "SÃO OS DO NORTE QUE VEM". A REFERIDA MÚSICA ACABOU SENDO DEFENDIDA POR CLAUDIONOR GERMANO QUE, APESAR DE UM GRANDE CANTOR - PRINCIPALMENTE DE FREVO, NÃO MANJAVA NADA DE BAIÃO.

[ Fonte: memoriadampb.multiply.com ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

Ádila Becker



Nome completo: (carece de fonte)
Nome artístico: Ádila Becker
Data de nascimento: (carece de fonte)
Local: Maceió/AL
Gêneros: MPB e Pop Rock Nacional.

Biografia

Nascida em Maceió/AL, formada em Filosofia pela UFAL (Universidade Ferderal de Alagoas), começou a cantar aos 8 anos de idade. Neta de musicista e filha de músico, o cantor e compositor Roberto Becker (1938-2012), aos 13 anos de idade fez sua primeira composição, desde então, são várias músicas de diversos gêneros. Com uma voz peculiar e algumas composições criadas especialmente para esse novo trabalho musical, Ádila Becker se prepara para lançar em breve seu 1°CD autoral e independente que deu o nome de “Infinito Abrigo”, com músicas já pedidas pelo público como: Alma que te Aquece, Versos Pra ti, Reino Distante, Um Peixe e um Poeta, entre outras.

Apresentando: Edjael Lima (guitarra), Júnior Araújo (teclados), Elísio Goethe (sax e flauta), Siqueira Lima (trompete), Júnior Panta (bateria), Alberto Marcolino (sanfona), Ronalso Cirino (percussão), Élcio e Jucélia (vocai) e Felix Baigon (baixo acústico e elétrico).

Participações especiais de Carlos Balla (bateria), Atiba Taylor (sax) e Norberto Vinhas – (guitarra).
Gravado no estúdio G em Maceió por Jair Donatti.
Mixado e masterizado no estúdio NORCAL em São Paulo/SP por Brendan Duffey, Adriano Daga e Felix Baigon.

Notícias / Lançamento do CD Infinito Abrigo
Ádila Becker, se prepara para lançar este ano, de 2012, o CD Infinito Abrigo, com 10 faixas, todas de sua autoria, sendo duas em parceria com o seu pai, o cantor e compositor Roberto Becker (1938-2012). Já em clima de pré-lançamento, Ádila Becker, lança a primeira música de trabalho "Alma Que te Aquece", que já está sendo pedida nas rádios, especialmente para todos que esperam por esse novo trabalho! o CD já está disponível para venda através do site com entrega para todo Brasil!

[ Fonte: http://www.adilabecker.com.br/ ]

Ádila Becker no Quartas Musicais ( 22/05/2008 )

Com repertório que perpassa por grandes nomes da música brasileira, Ádila Becker apresenta show pelo projeto Quartas Musicais, no dia 28/05, às 20hs, no Teatro SESC Jofre Soares.

Apresentando um espetáculo a respeito dos grandes cantores e compositores do cenário musical brasileiro, Ádila Becker sobe ao palco do Teatro SESC Jofre Soares, SESC Centro, no dia 28/05, às 20hs, pelo projeto Quartas Musicais. O show está em sintonia com o que de melhor acontece nos grandes centros do País, num momento de revival dos mais significativos compositores e intérpretes da música brasileira.  Além de composições próprias, o repertório conta com canções de Djavan, Marisa Monte, Ana Carolina, Jorge Vercilo, Maysa e Alcione. Em compasso com o cenário cultural brasileiro, o show eclético inclui MPB, Samba e Música Regional, ressaltando a cultura brasileira e alagoana, com inovação, arranjos e ritmos contagiantes.

Uma Voz de Berço Musical
A cantora e compositora Ádila Becker é neta de musicista e filha do também cantor e compositor Roberto Becker. Começou a cantar aos 8 anos, desde então o gosto pela música foi crescendo, assim como seu amadurecimento vocal, instrumental e o de suas composições. Lançando seu segundo CD demonstrativo – contendo músicas inéditas e algumas já conhecidas pelo público – Ádila já cantou em vários lugares de Alagoas e do Brasil, com uma diversidade que sempre fez parte de sua carreira artística e seu estilo peculiar de cantar. Somando desenvoltura de palco, voz marcante e carisma, o show de Ádila Becker promete uma interação com o público que torna suas apresentações sempre atraentes e ótimas de se ver.

SERVIÇO
Projeto: Quartas Musicais
Artista: Ádila Becker
Data: 28/05/2008
Horário: 20hs
Local: Teatro SESC Jofre Soares, SESC Centro
Ingressos: R$ 10 usuários e R$ 5 estudantes e comerciários

[ Fonte: http://www.bairrosdemaceio.net/, 22 de maio de 2008 ]

[ Editado por Pedro Jorge ]


SAIBA MAIS
Site oficial: http://www.adilabecker.com.br/.