quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Carlos Moura

Nome completo: (carece fonte)
Nome artístico: Carlos Moura
Data de nascimento: (carece fonte)
Local: Palmeira dos Índios/AL
Gênero: Forró e Música Regional.

BIOGRAFIA

Natural de Palmeira dos Índios/AL, Carlos Moura começou a se apresentar junto com os Bárbaros, tocando em bailes e matinês nas tardes de domingo em Maceió/AL, no início da década de 1970. Mais tarde no Grupo Vento, começou a compor e cantar suas próprias canções. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde deu início a carreira solo, gravando em 1980, "Reviravolta", o seu primeiro LP. Mas foi com seu segundo disco, "Rosa de Sol", que veio torná-lo reconhecido nacionalmente com a música "Minha Sereia", uma homenagem à Maceió, colocando-o entre os destaques da MPB.

A confirmação do sucesso do cantor e compositor alagoano concretizou-se com os discos: "Água de Cheiro" e "Estrela Cor de Areia". Essa boa sequência de sucessos fez com Carlos Moura fizesse apresentações no programa Som Brasil (Globo); Empório Brasileiro (BAND); Jô Soares Onze e Meia (SBT) e Fantástico (Globo) que exibiu um clip da música "Cometa Mambembe", grande sucesso nacional.
Durante o São João pelo Brasil, apresentou-se ao lado de figuras como Dominguinhos, Genival Lacerda, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo. Nos anos 1990 fez uma série de apresentações pelo Canadá.

[ Fonte: www.belasmidis.com ]


NO MAR DE PAJUÇARA

Aos poucos, os cantores alagoanos da geração 80 - que fizeram sucesso não apenas no Estado mas, principalmente no País - estão voltando ás paradas de sucesso. Exemplos não faltam. O mais recente é o cantor Carlos Moura, talentoso músico que volta a fazer shows por estás bandas.

No próximo sábado, o artista estará se apresentando no Restaurante Gouveia, na Pajuçara, bairro cuja praia lhe serviu de inspiração para o seu maior sucesso: "Minha Sereia".

A geração mais nova talvez nem cante mais as suas músicas. Ou as cante sem saber que são dele. Mas o fato é que CM conquistou um espaço no difícil e disputado mercado músical brasileiro com músicas como "Rosa de Sol" e "Minha Sereia, entre outras.

No show de sábado, o músico canta não apenas essas duas canções, mas várias outras composições, num show acústico que tem sabor de nostalgia, mas também de novidade, já que a nova geração - muitas vezes acustumadas com músicas ligeiras que grudam no ouvido - ainda não teve a chance de se deliciar com suas composições.

Considerado um dos grandes compositores alagoanos, CM é dono de uma versatilidade pouco vista na MPB.Com a bagagem musical embasada no que há de  mais requintado no cenário artístico brasileiro, o compositor e dono de outros sucessos, alguns feitos em parceria com outros colegas.

No show, CM faz um apanhado de sua carreira musical, interpretando composições suas e em parceria com nomes como Mácleim, Marcondes Costa, Eraldo Cavalcante, Zuza, Geraldo Cardoso, Lecy Brandão, Zé da Feira e tantos outros.

A apresentação servirá também para que o músico apresente algumas músicas de seu novo disco, "Quebrando o Coco", que deverá chegar ás lojas nos próximos dias.

Concebido de forma intimista, o show mostrará um compositor maduro e um intérprete arrojado - consequência da experiência adquirida ao longo dos anos, nos palcos da vida.

Geração
CM faz parte de uma geração de artistas que foi abrindo veredas para que novos talentos da música alagoana despontassem não apenas no Estado, mais em outras regiões.

Sua condribuição á MPB (Música Popular Brasileira) é inegável, embora prevaleça sempre aquela sensação de pouco reconhecimento. Pioneiro de uma geração de ouro de artistas alagoanos, CM merece ser lembrado sempre.

[ Fonte: Jornal "Gazeta de Alagoas", 23/10/2003 ]


FORRÓ NA BATIDA DO COCO
Por Clarissa Veiga

O cantor e compositor alagoano Carlos Moura está lançando seu novo disco, "Quebrando o Coco", durante os festejos juninos deste ano. O CD é o primeiro trabalho onde o artísta canta apenas Forró. Mesclando o autêntico ritmo com as batidas do tradicional Coco de Roda alagoano, ele conta ainda com a participação de grandes nomes da Música Popular e Erudita do Estado.

O disco revela um artísta ansioso pelo resgate e pela divulgaçao da cultura da terra, e a sua aproximaçao dos folguedos, das danças e dos ritmos comuns aos moradores das mais remotas áreas do interior de Alagoas. As músicas apontam características inatas dos arrasta-pés tipicos dos fims de semana nos terreiros dos sítios, onde a população da zona rural apresenta o seu show de cultura e diversao popular.

Parcerias
CM afirma que o trabalho é fruto da consolidação de novas parcerias e das pesquisas que tem realizado em contato direto com a mais autêntica música nordestina. Ele destaca a estreia do poeta popular zé da Feira como compositor. "É dele a música "Quebrando Coco, tema do CD", informa.

A parceria entre dois artístas desse porte não poderia oferecer resultados diferentes. a música é poesia pura e conta ainda, com o vocal e trupel de Duarte do Coco, Vanusa e Edna, cuja participaçao confere um toque especial á música qundo mistura o Forró Pé-de-Serra ás Emboladas do Coco alagoano.

Participações
Produzido por Mácleim, o CD está sendo lançado pelo Selo Batuta e já está á venda nas Livrarias Caetés, no Museu da Imagem e do Som e nas melhores bancas de revista da Cidade. No entanto, o lançamento oficial do disco ainda não tem data marcada, mas o local já foi definido pelo próprio artísta: O palco do Teatro Deodoro .

CM destaca a participação especial de grandes estrelas da música alagoana na gravação do álbum.

"Quebrando o Coco" conta com a participaçao do acordeon de Tião Marcolino, o pífano de Railtinho e até o cello de Miran Abs, que cedeu também sua voz em uma participação magnífica na música "Sabe Menina". Aparecem ainda na obra, Clisthenes Moura, Felix Baigon, van silva, Noberto vinhas, welligton, Everaldo Borges, Jair, Mailson e Mestre Verdelinho.

[ Fonte: (extinto) Jornal "Tribuna de Alagoas", 23/06/2004 ]


RESENHA / CD - "Quebrando o Coco" / 2003

Além do ritmo incluído no título, "Quebrando o Coco" (que o leva diretamente ao papa da matéria, Jackson do Pandeiro), Carlos Moura lapida bem os Xotes - Penedo e Minha Sereia, alguns numa pulsão alceuvalenciana - Água de Cheiro e Sabe Menina, quadrilha junina - Chegou São João e Festejos e Desejos, além de desviar o Baião para o ritmo do Coco - Baião Aceso, Baião do Coração, acantonado pela programação eletrônica do produtor Mácleim. Discreta, para não interferir na essência, mas suficiente para provocar estranhamento.

Num atestado de que apesar das notícias esparsas aqui pelo Sudeste, o leito principal da música nordestina continua fluindo. Devagar e sampler.

Carlos Moura - "Quebrando o Coco" / 2003

Faixas:
01. Quebrando Coco
02. Rosa de Sol
03. Festejos e Desejos
04. Forrofiá
05. Baião Aceso
06. Água de Cheiro
07. Minha Sereia
08. Penedo
09. Sabe Menina
10. Chegou São João
11. Baião do Coração
12. Coco Com "C".

[ Fonte: Blog - poeiraecantos.blogspot.com ]


Carlos Moura – Quebrando o Coco
Por José Lessa ( Publicado em 22/12/2010 )

Nota: Colaboração de Dr.º Eraldo Cavalcante, médico e compositor – faz parte de sua coleção particular.
Texto: Rosiane Pedrosa

Filho das Alagoas, mais especificamente da Cidade de Palmeira dos Índios/AL, Carlos Moura interessou-se por música desde cedo e ainda na adolescência já tocava violão e cantava nas rodas de amigos. Iniciando sua carreira artística no início da década de 1970, com o Grupo “Os Bárbaros”, tempos depois passou a compor e cantar suas próprias composições e vislumbrando profissionalizar-se como músico no final da década de 1970 resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro, onde iniciou sua carreira solo, gravando seu  primeiro LP, “Reviravolta”, em 1980, contudo foi com seu segundo trabalho “, Rosa do Sol”, através do sucesso  alcançado pela música “Minha Sereia”, uma louvação à Maceió, de sua autoria, que Carlos Moura conseguiu destacar-se nacionalmente.

“Quebrando o Coco” , que o forroalagoano.com traz hoje pra você, ouvir e curtir, é um CD que inclui dois de seus maiores sucessos “Rosa do Sol" e "Minha Sereia “, no qual Carlos Moura, mais uma vez, nos presenteia com suas poesias harmonicamente transformadas em Xote, Baião, Coco e Forró.

Sempre bem acompanhado por parceiros igualmente valiosos Carlos Moura nos emociona com a poesia que homenageia a Cidade de “Penedo”, composição de Zuza e Eraldo Cavalcante, ao cantar, quase recitando:

“Estrela matutina, / és nordestina
és um bem querer / linda menina
quando te vejo / perco o medo de envelhecer.”

Ou quando, na música-título desse CD, “Quebrando o Coco”, de sua autoria em parceria com o poeta popular Zé da Feira, em forma de cantoria, conta a origem do Coco de Roda ao esclarecer que:

“E no salão se ouve o pisoteado
Do coco sendo marcado
Com a moçada a gritar!
Olha o batuque do coco Mané
Quebra esse coco na sola do pé”.

Carlos Moura, poeta e cantor, violonista e compositor, artista alagoano cujo trabalho precisa e deve ser melhor conhecido e reconhecido, não apenas por nós, seus conterrâneos, mas pelo País, essa Nação de tantos talentos, e entre esses tantos, devemos ter orgulho de nomes como o dele, compondo a lista dos bons, dos melhores. Não falo por fanatismo, por excesso de alagoanismo, falo porque entendo como justo aplaudir os talentos da terra, e são muitos, Carlos Moura é um deles, mas temos muito mais e o site forroalagoano,com tem a proposta de divulgar o que há de bom no Forró alagoano bem como a contribuição de nossos artistas para o engrandecimento desse gênero musical.

Quebrando o Coco, traz outras músicas tão importantes quanto as acima citadas, a exemplo de Coco com “C” de Carlos Moura  e Marcondes Costa,; Forrofiiá de Tião Marcolino e seu filho  Dougals Marcolino, dois grandes músicos alagoanos, Baião Aceso, de Geo de Almeida, Paulão e Geraldo Cardoso, bem como todas as outras faixas, sem exceção, é  um deleite só.

[ Fonte: http://forroalagoano.com/acervo/carlos-moura-quebrando-o-coco ]





Reviravolta (1980) - Carlos Moura
Postado por Rodrigo Nogueira em 09/10/2010

Quem é o Cara:
Filho das Alagoas, Carlos Moura começou a carreira como integrante do Grupo Os Bárbaros e foi tentar a sorte na capital Maceió. Na década de 1970 saiu da banda e formou Grupo Vento. Foram para o Rio de Janeiro e lá Moura resolve tentar a carreira como cantor solo e compositor.

Sobre o Disco:
Reviravolta é seu primeiro disco solo. Baião, Xote e outros ritmos nordestinos recheiam esse agradável álbum desse cantor do povo. A faixa-título é uma verdadeira maravilha. Um arranjo dançante e muito bem escrito em sua simplicidade. As outras faixas que compõem o disco trazem os lamentos e as alegrias da vida nordestina.

A interpretação e as composições de Carlos Moura irradiam brilho e qualidade. Vale a pena curtir essa delícia de disco.

[ Fonte: http://centralmusical80.blogspot.com/2010/10/reviravolta-carlos-moura.html ]


[ Editado por Pedro Jorge ]


CONTATOS PARA SHOWS
Telefones: (82) 3324.7382 / (82) 8815.7620.

Grupos Caçuá e Caçuazinho

Nome do Grupo: Caçuá
Ano de formação: ( carece de fonte )
Local:
Integrantes:
Gênero:

GRUPO CAÇUÁ

Batuques e cantos conduzem aos palcos os integrantes do Caçuá. No repertório, uma rica variedade de amarrações e pisadas coletadas com os mestres da cultura popular de Alagoas e Pernambuco.Tudo começou em 1999, quando a Funtag (Fundação Cultural Terezinha Acioli Gama) uniu algumas pessoas interessadas em música e teatro. Assim nasceu o grupo Caçuá.

Músicas coletadas com Sinhá Baunga, Mestre Alexandre, Dona Liu, de Piaçabuçu; Mestra Ilda do Coco e Mestre Verdelinho, de Maceió; da pára-Mestra Josi, além de pesquisadores como Naldinho e de composições do próprio grupo, estão presentes no shows do grupo.Todas as pesquisas, embora com suas divergências, deixam claro que a origem deste ritmo vem dos negros africanos, muito embora, existem grandes possibilidades de o mesmo ter sido criado no Brasil, com base nos ritmos da África.

A presença de elementos negros no palco pode ser observada em canções (como "A Lenda da Liberdade", de Del Irerê), no figurino e em trechos de poemas que abordam traços da cultura e da história desta família étnico-racial.

[ Fonte: Site - Alagoanos / www.alagoanos.com.br ]

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O RIO GANHA VOZ / Grupo Caçuá Lança CD e Canta os Costumes e a Tradição de Quem Vive ás Margens do Rio São Francisco (Sinopse)

Com versos que falam de pessoas e coisas que fazem parte do cotidiano do Velho Chico, que o Grupo Caçuá, formado por homens, mulheres e crianças da cidade ribeirinha de Piaçabuçu, conseguiu montar um repertório musical e gravar o seu primeiro CD. "São Francisco do Lado de Cá" é um trabalho que representa a autenticidade da música simples feita por pescadores e simboliza a importância das tradições.

Com versos que falam da agricultura, crenças, difculdades e do dia-a-dia da população ribeirinha, o CD do Grupo Caçuá é uma tradução peculiar da vida das pessoas da região do Baixo São Francisco. Os ritmos tirados do pandeiro, zabumba, pífano, flauta e outros instrumentos remetem á sonoridadse encontrada nas festas típicas do interior e no gingado dos passos marcados dos folguedos alagoanaos.O mérito é não ter caído em lugar comum.

A maioria das letras das músicas foi escrita por Cícero Lino, ex-pescador, integrante do grupo e considerado um dos maiores tocadores de pífano da região.

Aliás, é a diverdsidade de compositores que confere autenticidade ao CD. Com a maioria das músicas assinadas pela simplicidade de Cícero, o trabalho ainda traz canções de Naldinho, Antenor Santos, Nildinho do acordeon e até de Jayme de Altavila e Hekel Tavares, com a regravação da música "Ó Biá-Tá-Tá". outro destaque é a roupagem dada ao poema "Rio São Francisco", de Jorge de Lima.

Dificuldades
Mas, para ser lançado, "São Francisco do Lado de Cá" teve que esperar dois anos. O convite da gravadora surgiu depois que o Grupo Caçuá se apresentou em um festival de música realizado em Maringá/PR. Foram três dias de gravação, uma jornada cansativa, mas compensada com a experência adquirida por músicos que nunca tinham entrado em um etúdio de gravação.
Tanta espera está sendo recompensada. O CD foi lançado no início do ano, em Piaçabuçu, com a participação de ex-integrantes. Já que, nos últimos dois anos, houve várias mudanças na formação do grupo, fato que é explicado no encarte do CD.

Origem
O Grupo Caçuá surgiu em 1999, após o I Festival de Artes de Piaçabuçu, que reuniu grupos artísticos de teatro, artes plásticas, fotografia, dança e música. Os vencedores do festival receberam  como premiação uma apresentação no Teatro Deodoro, mas com a condição de ser feita em grupo.

[ Fonte (sinopse): Jornal "O Jornal", 11/10/2003 ]

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HOMENAGEM / Mestre Cícero Lino

SONORIDADES DO SÃO FRANCISCO
Por Paulo Rebêlo  (Jornal "Diário  de Pernambuco", 28/03/2009)

Grupo Caçuá, do ponto de cultura Olha o Chico, de Piaçabuçu/AL e o Bongar/PE, juntaram forças para resgatar arte de mestres griôs.
Analfabeto, iletrado e sem conhecimento suficiente para ensinar nada. Quem não conhece Cícero Lino, pode até acreditar. Porque assim ele se apresenta aos desavisados que se aproximam dos muros verdes de sua casa.

Estamos no centro de Piaçabuçu, um pequeno município na foz do rio São Francisco em Alagoas, a 140 km de Maceió e 400 km do Recife, pelo litoral. A exemplo de outras cidades abraçadas pelo rio, não é apenas o cotidiano das pessoas que depende das águas. Aqui, os sons, a poesia e as histórias estão diretamente ligadas à onipresença do Velho Chico.

O jeito de se apresentar não é falsa modéstia de Cícero Lino. Apenas fruto da curiosa trajetória deste simpático mestre pifeiro, natural de um sítio na fazenda Gameleira, distrito de Penedo.
Aos 65 anos de idade, dos quais os últimos 19 em Piaçabuçu, Cícero Lino consegue “tirar” som de qualquer pífano que chegue às mãos. Certa vez, a pedidos, ele mesmo fez dois instrumentos usando apenas cano PVC. E os guarda com carinho até hoje, junto aos cadernos onde escreve as letras de suas próprias canções, apenas com o português “ouvido”.

São os mesmos ouvidos pelos quais Cícero encantou-se com o pife, ainda garoto, no sítio. De tanto ouvir os tocadores da região, ele aproveitou um descuido deles e pegou escondido um dos pífanos deixados sob a mesa.Em poucos minutos, escondido debaixo da mesa, mediu com as próprias mãos tamanho, diâmetro, comprimento e distância entre cada sopro. Correu para casa com tudo na memória e fez seu primeiro pífano. “O resultado foi um desastre. Fiquei horas soprando e não saiu nada…”, recorda, aos risos. Foram dois longos dias, tentativas e erros, até conseguir o primeiro som. E depois não sabia mais o que fazer, sem um mestre para ensiná-lo, sem professor, sem um guia.

A descoberta do talento foi por acaso. Por conta do trabalho na roça, Cícero passou anos sem tocar. Às vezes, treinava sozinho em casa por diversão. Certo dia, já morando em Piaçabuçu, um desesperado produtor de Maceió procurava alguém que tocasse pífano na região, pois o famoso pifeiro da banda caiu doente e faltavam poucas horas para o show. Ninguém conhecia. Até que o produtor viu uma criança sentada na calçada, dizendo baixinho “o pai sabe… o pai sabe…”
A criança em questão era ninguém menos que Cecília Lino, hoje formada e casada em Maceió, filha de Cícero. Com aquele “o pai sabe”, a vida de Cícero mudou. “Eu nunca havia tocado em público, suei frio. Claro, foi um desastre. Mas os tocadores da época gostaram do sopro, eu acho… depois convidaram para praticar com eles. E o resto é história”, relembra.

O Mestre do Pife
Cícero Lino, um mestre do pife sem mestre, não é exatamente um desconhecido. Ao menos, não hoje e não depois de 2003, quando ganhou o mundo por conta de sua pequena participação no filme "Deus é Brasileiro", de Cacá Diegues, com filmagens na região de Piaçabuçu.
A arte de Cícero, contudo, é uma das inúmeras expressões culturais carregadas por gerações pelos mestres griôs de Alagoas e, cada vez mais, esquecidas pelos mais jovens. Aparentemente desconhecidos para as massas, vez por outra ganham destaque graças a projetos de divulgação e, sobretudo, do empenho pessoal de pequenos grupos preocupados em manter as tradições vivas.

Grupos como o Caçuá, atualmente gerenciando o ponto de cultura Olha o Chico, em Piaçabuçu; e o Bongar, de Pernambuco, vindo do quilombola Xambá, em Olinda. Cientes de que a sonoridade do São Francisco, embora tão próxima de nós aqui em Pernambuco, ainda seja uma incógnita para tanta gente, esses dois grupos resolveram juntar forças. E tentam resgatar tradições esquecidas, recuperar sons e artes de mestres griôs como Pagode, Manoel Correia, Dona Lurdes, Ferrete, entre tantos outros, entre quase 30 mestres griôs somente no entorno de Piaçabuçu.

Desde 2001, o Bongar desenvolve um trabalho musical e artístico com jovens da comunidade. Jasiel Martins e Guitinho da Xambá, representantes do Caçuá e do Bongar, respectivamente, se conheceram em São Cristóvão (Sergipe) durante um festival de música.
A experiência mútua entre os dois grupos – e os dois estados – ocorre com a vivência de experiências de seus habitantes, desde o ritual da pesca, da colheita, do amassar o barro para construção de casas por meio de Coco de Roda, do plantio das raízes, e evidentemente as histórias de vida e as canções.

Hoje, eles se apresentam em Piaçabuçu e, domingo, no teatro Sete de Setembro, em Penedo. No dia 5 de abril, uma pequena parte deste som do São Francisco, integrado à batida olindense, poderá ser conferido no auditório da Livraria Cultura, às 17h, no Recife. Quando finalmente Bongar e Caçuá vão colocar em prática os ensaios, pesquisas e convivências dos últimos meses com os mestres griôs de Alagoas.
Uma oportunidade para conhecer novos ritmos e novas prosas destes mestres griôs que, debaixo de um sol escaldante em Piaçabuçu, parecem incansáveis em cantar suas histórias e trajetórias.

SAIBA MAIS
www.myspace.com/grupobongarmestre-cicero-lino.blogspot.com

[ Fonte: www.rebelo.org ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

CONTATO
Blog - grupocacua.blogspot.com

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Nome do grupo: Caçuazinho
Data de formação: ( carece de fonte )
Local:
Integrantes:
Gênero:

GRUPO CAÇUAZINHO

Liberdade em Ser Criança
Da Redação ( 03/10/2006 )

Eles fazem parte de um projeto que teve lançada sua primeira semente em 1997, com a abertura de uma rádio comunitária na cidade ribeirinha de Piaçabuçu. Denominada de Associação Olha o Chico, essa Organização Não Governamental instalada na pequena e pacata localidade de 17 mil habitantes, começou a ganhar força em 2003, quando reativada por um grupo de jovens, decididos em transformar para melhor a realidade social e cultural de seu município e da região. Surgiu então o grupo musical Caçuá, com perfomances já conhecidas do público alagoano, em apresentações no Teatro Deodoro, no Jofre Soares e em festivais pelo interior do Estado.

Com suas ações, conquistaram apoio do Ministério da Cultura (MinC) e se transformaram em Ponto de Cultura do Programa Cultura Viva. Esse reconhecimento facilitou a consolidação da escola de arte da Associação Olha Chico, com aulas voltadas para a iniciação musical, teatro, dança, história da arte, cultura digital e cidadania. E do Caçuá nasceu o Caçuazinho, o mais novo grupo formado por crianças e jovens assistidos pela entidade, que teve sua primeira apresentação ainda em 2002, com o espetáculo "Betinha e a Chuva", para o então projeto Olha o Chico.

Depois do sucesso com o teatro, o Caçuazinho criou em 2004 o musical "Brincado de Brincar", que é apresentado hoje à noite, como atração do Projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato. Segundo a produtora cultural Linete Martins, nesse espetáculo o grupo resgata as brincadeiras e as músicas infantis. "Hoje a tecnologia está presente na vida das crianças, mas é preciso viver e brincar com a cultura. O Caçuazinho é reflexo, é exemplo de uma convivência saudável, viva e rica da cultura que se respira em Piaçabuçu. Ele surgiu da iniciativa de crianças e jovens que acompanhavam e acompanham um sonho de se sentir gente no lugar onde se vive. É uma ação contínua do Ponto de Cultura Olha o Chico", diz Linete Matias, que também é diretora de produção e desenvolvimento sustentável da ONG ribeirinha.
A própria Linete é exemplo do resultado das ações executadas pela associação em Piaçabuçu. Antes de assumir as atuais funções, ela também foi uma das assistidas na Olha o Chico.

O ESPETÁCULO
"Brincando de Brincar" foi construído em conjunto, desde a escolha do repertório até idealização do figurino. A influência do grupo Caçuá fez com o que os garotos e garotas do espetáculo juvenil, levassem para o palco instrumentos alternativos como latas, panelas, madeiras, enfatizando ainda mais a essência do brincar com a apresentação.
O Caçuazinho estreou esse espetáculo no dia 14 de agosto de 2004, no Sarau Noite Livre, em Piaçabuçu e emendou a estréia no Sesc-Guaxuma, em Maceió. No ano passado, o grupo destacouse no Festival de Artes de São Cristóvão, no Estado de Sergipe.

"Brincando de Brincar" traz ao palco uma coletânea de músicas infantis, cantigas de roda e brincadeiras de crianças, comum em cidades do interior. No palco, os atores/músicos se inspiram em texto do escritor Monteiro Lobato, em que associam a liberdade à época em que "a gente é criança".

"Com nossas ações, vemos os jovens passaram a discutir melhor a questão social e cultural do município. Hoje temos assistidos que já estão na faculdade, cursando teatro, turismo, informática, qualificação que volta para a cidade", destaca a presidente da ONG, Dalva de Castro, que anuncia a execução do projeto "Caminhos do Rio São Francisco", à criação de uma trilha de turismo ambiental e cultural, entre as cidades de Piaçabuçu, no Baixo São Francisco, a Delmiro Gouveia, no Alto Sertão alagoano.

Mais informações sobre a ONG Olha o Chico e o grupo Caçuazinho pelos telefones: (82) 35521485 e 9988-7626.
Teatro Deodoro é o Maior Barato com o espetáculo "Brincando de Brincar", do Grupo Caçuazinho, hoje.

[ Fonte: Portal da Cultura - www.cultura.gov.br ]

MÚSICA / CAÇUAZINHO

Depois de uma relativa projeção local, o Grupo Caçuá, formado na cidade de Piaçabuçu, acaba de gerar sua primeira cria. Trata-se do Grupo Caçuazinho, que continua a celebração das manifestações musicais populares proposta pelo Caçuá original. Como o nome denuncia, a trupe é composta por 13 crianças numa formação totalmente infanto-juvenil. Eles são atração da próxima edição do Projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato.

Teatro Deodoro. Praça Deodoro, Centro. Na próxima terça-feira, 03/10, às 19h30. Entrada: R$ 2. Informações: (82) 3552-1485.

[ Fonte: Jornal "Gazeta de Alagoas", 01/10/2006 ]

Teatro Deodoro é o Maior Barato / Caçuazinho

Nesta terça-feira, 3 de Outubro, é a vez do Grupo Caçuazinho se apresentar no Projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato. O Caçuazinho é o filhote do Grupo Caçuá da cidade de Piaçabuçu, formado por 13 crianças que vão levar para o palco a cultura popular.

[ Fonte: (extinto) Jornal "Tribuna de Alagoas", 30/09/2006 ]

SAIBA MAIS
Da Diretora: Linete Matias, é graduanda do curso de Teatro Licenciatura da UFAL. É Contadora de História, atriz e musicista. È Integrante do Grupo Caçuá e coordena as ações de arte e cultura popular da Associação Olha o Chico. Desde 2001, coordena o Grupo Caçuazinho, este já teve seu trabalho veiculado em programas da TV Gazeta ( "Terra e Mar" ) e na Globo ( "TV Xuxa" ).

Maiores Informações:
Centro de Estudos Madre Blanche
Telefones: 3241.6374 / 8803.0264
Contatos: Edgina Figueredo (diretora) e
Linete Matias - 9329.5886 (celular)

[ Fonte: Blog - linetematias.blogpot.com ]

[ Editado por Pedro Jorge ]

Roberto Beckér


“Artista completo, versátil, um show com Roberto Beckér é uma mistura de Música, humorismo e até números de ilusionismo caboclo que diverte pessoas de todas as idades.”
Nota: Frase extraída da contra-capa do vinil "Tereza, Minha Filha".
[ Fonte: www.forroemvinil.com ]

Nome completo:  Domingos Annunziato Litrento
Nome artístico: Roberto Becker
Data de nascimento: 13/10/1938
Local: Maceió/AL
Gêneros: Forró, Frevo, Seresta e MPB.


LEMBRAM DO ROBERTO BECKÉR? OLHA ELE AÍ FAZENDO SUCESSO EM ARACAJÚ      ( 28 de Junho de 2011 )

Conheci o Roberto Becker nos anos 1970, quando trabalhei nas emissoras da Organização Arnon de Mello (Rádio e TV Gazeta). Sempre alegre, Becker vez por outra estava nos visitando na Gazeta levando as novidades do seu repertório. Não tive mais contato com Roberto Becker desde 1989. Notícias dele somente pelo seu filho, Antônio Becker, funcionário do estado que me informou estar o seu pai residindo em Aracaju.  Agora, através de um e-mail que me foi enviado pelo Gilberto Lima, tive a feliz oportunidade de rever o Roberto Becker, numa entrevista concedida a uma emissora de televisão do vizinho Estado de Sergipe. Um grande abraço ao Becker.

[ Fonte: blogdoromulouchoa.blogspot.com ]


CURIOSIDADES

Roberto Beckér e Os Golden Lions - 1970

No ano de 1970, o cantor alagoano Roberto Beckér e seu grupo Os Golden Lions gravaram um raríssimo compacto duplo independente pela Rozenblit. O disco tinha influências da Tropicália e, podemos dizer, trazia um estilo que parecia muito o MangueBeat. A música mais Rock'N'Roll / Psicodélica chama-se "Distante De Maceió".

[ Fonte: www.orkut.com, 21/03/2009 ]


RÁDIO JABÁ FM

@ - Roberto Beckér não esconde o seu desencanto com o rádio alagoano. Becker produz, canta, grava, mas não consegue divulgar os seus discos porque não lhe dão espaço.

Alagoas, terra abençoada por suas belezas naturais, pelo seu povo ordeiro e pelos artistas que aqui nasceram. São artistas das Letras, das Artes, do Esporte e da Música. Nessa última temos grandes nomes que engrandecem o Brasil simplesmente porque seguiram em busca do espaço que aqui lhes foi negado.

O nosso rádio, principalmente algumas emissoras FM, não divulgam os
trabalhos musicais dos nossos esforçados artistas. Segundo fonte fidedigna, essas emissoras de rádio só tocam em suas programações os cantores que pagam o famoso "jabá", que se trata de um valor estipulado pela direção da rádio.

Pelo acordo, o cantor paga e a rádio toca o seu disco durante duas ou três vezes ao dia. Se o cantor acertar com a emissora e não cumprir o contrato, o seu disco vai para a gaveta da discoteca e de lá só sai quando acontecer o pagamento do “jabá”.

Atualmente gravar um CD até que é fácil, o difícil é tocar na rádio FM que cobra pelo espaço. É bom que se frise que nem todas as emissoras FM cobram para tocar discos de cantores alagoanos. Muitas rádios locais abrem suas programações para prestigiar a prata da casa. Será que essas rádios jabazeiras fazem isso com os cantores do Axé Music?

[ Fonte: www.qualquerinstante.com.br  ]


Destaque
Roberto Beckér


TRIBUTO / Roberto Beckér

Os administradores, Pedro Jorge e Gilvan Juvino, dos blogs Artistas Alagoanos e Arapiraca Legal e os artistas alagoanos e sergipanos prestam um tributo ao saudoso, talentoso e inesquecível cantor e compositor Roberto Becker.

Alagoas Perde Roberto Becker / Aos 73 Anos, músico alagoano morreu domingo em Aracaju/SE
Da Redação ( com gazetaweb, 03/04/2012 )

O compositor e músico alagoano Roberto Becker, morreu, na manhã do último domingo (1º), de infecção generalizada, no Hospital Cirurgia, em Aracaju/SE. O corpo do músico foi sepultado na tarde de ontem, no Parque das Flores, em Maceió/AL.

Segundo informações dos familiares, Roberto Becker estava internado no Hospital Primavera, também em Aracaju. Devido a complicações médicas, ele foi transferido para o Hospital Cirurgia, mas acabou falecendo por volta das 6hs e 40mins da manhã de domingo.

O músico Roberto Becker foi autor de várias músicas de sucesso, entre elas: Sonhava, Dor da Paixão, Homenagem ao "Rei do Baião", Ruas de Maceió e Fricó Forró, as duas últimas com batidas do Forró Regional.

[ Fonte: Jornal "Gazeta de Alagoas", 3 de abril de 2012 ]


Morre Roberto Becker, Um Dos Mais Versáteis Cantores e Compositores Alagoanos

Moreu na manhã de domingo,(01), no Hospital Cirurgia em Aracaju/SE, o cantor e compositor alagoano Roberto Beccker, 73 anos, que deixou seu nome marcado na história da música em Alagoas e Sergipe. Familiares e amigos do artsta informaram que ele estava internado e não resistiu á infecção generalizada. O corpo do artista será sepultado no Campo Santo Parque das Flores, em Maceió/AL.

Becker era um artista completo,versátil, e seu show um misto de musicalidade e humor que atraia a atenção de crianças e adultos. Na bagagem do artista mais de 1.000 músicas,entre Marchinhas, Serestas e Forrós.
Um dos exemplos de sua versatilidade foi o CD "Duas Faces", no qual ele interpreta canções de vários ritmos populares e regionais como Forró, Merengue, além de Músicas Românticas de "Seresteiro Apaixonado". Nesse CD, Becker assina todas as faixas. No entanto, uma de suas Músicas mais conhecidas é "Ruas de Maceió".

No ano de 1970, Becker e seu grupo Os Golden Lions gravaram um raríssimo compacto duplo independente pela gravadora Rozemblit, com influências da Tropicália e, num estilo que. para muitos, assemelhava-se ao Mangue-Beat. A Música considerada mais Rock'N'Roll/Psicodélica chama-se "Distante de Maceió".

Roberto Becker era alagoano de nascimento, mas já se considerava sergipano de coração. Nos últimos anos, o artista se mudou para capital sergipana, Aracajú, para ficar ao lado de Lourdes, seu amor da juventude, que reencontrou após 40 anos. Também estava desencantado com Alagoas. Chegou a desabafar que não havia muita divulgação de seu tabalho no território alagoano.
Becker viajou por todo o Estado de Sergipe e compôs 75 músicas em homenagem a cada um dos Municípios sergipenses.

[ Fonte: Jornal "Alagoas em Tempo", 2 a 8 de abril de 2012 ]



ROBERTO BECKER

Ele era considerado um verdadeiro showman. Conseguia juntar a arte de compor com a arte de cantar. Suas músicas eram simples e quase sempre retratavam as belezas naturais de Alagoas com melodias bem ao gosto do povo. O compositor e músico alagoano Roberto Becker faleceu, aos 73 anos de idade, de infecção generalizada, domingo, 1º de abril, no Hospital Cirurgia, em Aracaju/SE.

Quase ninguém lhe conhecia pelo nome de batismo Domingos Anunziato Litrento. Só os mais chegados. Roberto Becker era um artista completo. Seus shows misturavam música, poesia e humorismo e aonde quer que se apresentasse era casa cheia. Becker cantou todos os Municípios alagoanos, além das ruas de Maceió e dos grandes nomes da política de Alagoas.

Roberto Becker deixou uma herdeira artista Ádila Becker, que vem se revelando no cenário artístico alagoano. A falta de apoio em sua terra natal foi o motivo principal da mudança de Roberto Becker para Aracaju, onde era muito querido.

[ Fonte:  http://www.qualquerinstante.com.br/blog/impressao.php?p=2507 , 9 de Abril de 2012 ]



[ Editado por Pedro Jorge ]

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Tony Câmara



"Compositor elegido pela natureza, Tony dispensa muitas
vezes os conhecimentos formais para deixar livre sua intuição e assim,
faz do sentir sua mais forte ferramenta de composição, e é capaz de
traduzir em harmonia, melodia e ritmo os sentimentos mais secretos
que possamos ter..."
[ Fonte (frase): tramavirtual.uol.com.br ]


Nome completo: ( carece de fonte )
Nome artístico: Tony Câmara
Data de nascimento:
Local:
Gênero:


PERFIL ARTÍSTICO

Surgido da cena musical alagoana da década de 1980, tocando,
compondo, influenciando e sendo influenciado por aquele momento
histórico onde as mudanças que hoje são realidades no campo
artístico, político e intelectual se mostravam em menor escala, Tony
Câmara está há mais de vinte anos cantando e mostrando seu talento a
um público cada vez maior de amantes da MPB ( Música Popular
Brasileira ) que tem afinidade com o seu trabalho sem preconceito de
nenhuma espécie e mais, com total compromisso com a verdade que
existe em seu coração que é a de traduzir para o público sua visão
ampla das questões existenciais que afligem o humano...

Sempre acompanhado do seu violão de paz e de ótimos amigos
amantes como ele da música em sua plenitude ( e que compõem a trupe
musical dos seus shows ), Tony leva a mais pura expressão da
espontaneidade e da verdade musical que possa existir em um
músico... Compositor elegido pela natureza, Tony dispensa muitas
vezes os conhecimentos formais para deixar livre sua intuição e assim,
faz do sentir sua mais forte ferramenta de composição, e é capaz de
traduzir em harmonia, melodia e ritmo os sentimentos mais secretos
que possamos ter... Assistir os seus shows é entender que o poeta e
cantor Tony Câmara não se prende a nenhuma forma, fórmula, rótulo
ou regra que seja e que estas palavras são e serão sempre meras,
breves e limitadas tentativas de definir o indefinível que existe em seu
canto...

O que se percebe em seus discos ( Um cara de Alagoano-2002,
Alagoei-2005 e agora Guerreiro da Luz-2010 ) todos independentes e
gravados de forma puramente rústica, é que o maior compromisso do
artista é com a beleza e com a espontaneidade, o que fica bem claro em
seus trabalhos de estúdio por ser um reflexo da própria personalidade
do autor; e seu trabalho, é algo não se mede em compassos ou em qualquer
outra forma de entendimento que limite de
alguma forma o acabamento final de suas músicas, elegendo assim, o
bom gosto como metro para suas conclusões artísticas que estão
sempre abertas ao bom senso e a harmonia como um todo...

Ouvir Tony Câmara é se permitir entrar em contato com o novo, de novo, e entender
que pra este cantador não existe rima, reza, canto ou poesia que o
segurem, limitem ou o prendam e que quem foi mandado pelo vento
pra cantar não tem em palavras definição...

[ Fonte: tramavirtual.uol.com.br ]



Show Guerreiro da Luz de Tony Câmara no Maior Barato Desta Quarta
( 5 de outubro de 2011 )

O feriado de 12 de outubro ( Dia da Padroeira do Brasil e Dia das
Crianças ) será comemorado no palco do Teatro Deodoro com o Show
''Guerreiro da Luz'' do cantor e compositor Tony Câmara, o mesmo
título de seu mais novo CD autoral e independente, lançado em maio de
2011 no Espaço Cultural Linda Mascarenhas com produção musical,
direção e arranjos do maestro popular Fabinho Oliveira.

O show faz parte do Projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato, com
início às 19hs, e ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00, contando com a
participação de músicos renomados do nosso estado ( Tony Augusto,
Carlos Bala, Fabinho Oliveira, Silvano Moreno, mestre de bateria Mário
Stácio entre outros... ) e foi concebido para levar uma mensagem
pacífica, e que está explícita no repertório deste show, de forma suave e
harmoniosa, para que todos que assistirem possam refletir sobre esta
questão tão importante nos dias de hoje que é a Paz.

Ousado, contagiante e muito bem trabalhado em seus detalhes técnicos
e artísticos, este é um autêntico show de música feita por um alagoano
que evidencia suas raízes em todas as músicas do repertório do show ,
seja na interpretação ou seja, nos arranjos, deixando de forma clara sua
mensagem artística.

Concebido para a apreciação de todas as tribos, o show ''Guerreiro da
Luz,'' marca uma fase importante na carreira do compositor Tony
Câmara, que já vem há vinte anos esmerando sua musicalidade em
forte inspiração regional, tocando, compondo e cantando as belezas da
vida.

Músico, cantor e compositor Tony Câmara está no seu terceiro CD
intitulado ''Guerreiro da Luz'' ( 2011 ), mostrando mais uma vez seus
versos e melodias de uma forma bem trabalhada pelo talento do
parceiro e amigo, o produtor musical Fabinho Oliveira.

Oriundo da década de 1980, Tony toca desde sua adolescência em
bandas e bares do Nordeste, tendo acompanhado como baixista artistas
locais e nacionais como ''Side-Man'' até o instante em que resolve
gravar suas próprias músicas e lançar o seu primeiro CD ''Um Cara de
Alagoano" ( 2004 ), e logo em seguida ( 2006 ) o segundo CD ''Alagoei'',
para depois deste momento mergulhar em pesquisa fina da Música
Popular Brasileira, ouvindo os sons nascidos nas aldeias índígenas,
nos ensaios de Maracatu, rodas de Coco, bandas de pífanos e de
Frevo,etc... apurando sua musicalidade formada de forma empírica e
natural e que vem se refletindo claramente nos seus versos e melodias.

Tendo participado ativamente com a sua banda em shows e eventos
que divulgam a cultura da paz ( caminhada da paz, shows beneficentes,
show de mantras ), Tony vem fazendo das suas apresentações um
modo de divulgar estes princípios humanistas e assim nasceu o show
''Minha Essência''( 2007 ), ''Sol, Lua, Estrela'' ( 2010 ), e ''Guerreiro da
Luz'' ( 2011 ) todos com repertório voltados para essa proposta de
divulgação da Paz.

SERVIÇO
Teatro Deodoro é o Maior Barato - 12ª edição
Local: Teatro Deodoro
Espetáculo: “Guerreiro da Luz”
Artista: Tony Câmara
Data: Quarta, 12 de outubro de 2011 ás 19hs
Ingressos: R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira)
Informações: (82) 3315-5665 / 5656
http://www.teatrodeodoro.al.gov.br/
ascomteatro.blogspot.com
Apoio: Instituto Zumbi dos Palmares
Realização: Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (DITEAL)

[ Fonte: ascomteatro.blogspot.com ]

[ Editado por Pedro Jorge ]